sábado, 18 de fevereiro de 2017

O maior legado de Jesus Cristo


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O maior legado de Jesus Cristo

PDF 861

Revista Kukukaya Jan/Fev 2017 pag 56 a 59

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Revista Kukukaya
Ano IV Nº 22 Janeiro/Fevereiro de 2017
ISSN: 2358-5633
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O mundo está cheio de arquétipos, atos de comportamentos por repetição, que repetimos seus usos, sem identificar com precisão uma origem. Repetimos gestos e comportamentos, repetimos algo com uma mesma origem de ideias. Como o ato de proteger os animais antes de uma chuva anunciada, como fez Noé. Como o ato de virar o rosto, dando ouvido ao que não entendeu direito, como fez Jesus Cristo, dando uma outra face. Os atos são repetidos com suas interpretações atualizadas. Para os personagens do antigo testamento bíblico, as respostas, orientações e ensinamentos estavam no céu sob o domínio de Deus, hoje estão em nuvens sob o domínio do Google, que tem todas as respostas.


Primeiro Deus criou os céus e a terra. Separou a luz das trevas, criando o claro e o escuro, o dia, a noite. Depois separou as águas das terras, definindo terras e mares, terras e rios. passaram manhãs e tardes. Deus criou Adão e Eva, um par com olhares opostos. A obra de Deus era uma dualidade; uma dicotomia. Deus fez o homem à sua imagem e semelhança. E o homem repetiu seus atos com uma dialética.


Com Adão e Eva, surge o bem, o mal, o bom ato e o pecado; o bom e o mal comportamento. Adão e Eva não obedecendo a Deus, cometeram um pecado ao provar o que não estava permitido ser provado. Adão e Eva adquiriram um conhecimento, que Deus não aprovava, por alguma razão. Hoje percebemos que o conhecimento é infinito, um caminho sem volta, cada vez é preciso saber mais, e a medida que aprendemos descobrimos que não sabemos nada, diante todo o conhecimento disponível. Deus decide expulsá-los do lugar denominado paraíso, o paraíso aos olhos de Deus, onde tudo que Adão e Eva precisavam estava disponível. Tal como um pássaro em uma gaiola com água e alimento farto e disponível, ainda deseja uma liberdade, mesmo que água e alimento possam ser escassos.


E assim caminhou a humanidade, até um outro momento. Com uma visão dialética, com o giro da terra repetindo sempre o dia, a noite; inverno e verão, outono e primavera. solstício e equinócio; hemisfério Norte e hemisfério Sul. Enquanto grupos viviam em espaço restrito, todo um conhecimento ali estava contido. Mas a partir das viagens o conhecimento se torna amplo, com novos alimentos e novos conhecimentos a serem provados.


Deus insatisfeito com os homens, tomou a decisão de destruir tudo, deixando uma missão a Noé. Reunir casais de animais em uma arca. E Deus tenta novamente sua teoria da dualidade, ao orientar Noé preservar apenas um casal de cada espécie. assim como um criador na iminência de perder toda sua criação, e preservar  casais que possam gerar filhotes e dar início a novas criações. Um conhecimento que Noé deixou aos agricultores, que hoje repetem sem lembrar do conhecimento bíblico, um ato repetitivo, como um arquétipo, ainda que as instalações agrícolas sejam outras. Em Isaías 55:10, o homem  já compreendia o ciclo da água, com uma missão ao descer do céu: E como a chuva e a neve que caem do céu, para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar (Is 55:10). Hoje entendido como o princípio científico do ciclo hidrológico.


Algum tempo mais tarde o homem tenta construir uma torre para chegar ao céu. E Deus insatisfeito, faz os homens falarem diversas línguas. a fim de não se entenderem. Eram uma edificação em vão, não estavam no plano de Deus, não era isto que Deus desejava, que a humanidade trabalhasse em vão. E os homens por vontade própria, partem daquele lugar onde estava sendo construída a torre de Babel. Com línguas diferentes, ocupando outros lugares, regiões ou países, o homem construiu um auto conhecimento.


Mas vamos supor que pesquisadores e historiadores, não souberam entender os antigos escritos, já que, quem os escreveu tinha um conhecimento de sua época, entendendo a construção como uma torre. Passaram anos e séculos e o homem construiu um foguete para alcançar os céus, o arquétipo de Babel. Muitos foguetes não deram certo, e criou-se uma corrida espacial, com países diferentes, falando outras línguas.


Do comportamento de Deus o homem entendeu o claro e o escuro, o branco e o preto, o dia,  a noite. O sim e o não, o zero e o um. E toda esta dualidade, esta dicotomia, foi suficiente para idealizar um computador. O computador trabalha com sim ou não, com zero ou um, cheio ou vazio, em altas velocidades. Um computador que possui uma placa verde chamada de placa mãe. E no centro do verde (jardim) existe algo que não pode ser provado, não pode ser alterado, a não ser pelo seu criador, o processado que contém um conhecimento. No antigo testamento, a oração era uma ferramenta de busca. E Deus o computador, detentor do conhecimento, com os homens sendo seus periféricos. Noé levou um conhecimento embarcado. Sabia o nome de cada animal, como criar, e seu papel na cadeia ecológica.


Depois da expulsão de Adão e Eva do paraíso, e do afastamento para outras terras, dos homens que construíram uma torre para chegar ao céu, o homem adquiriu conhecimentos por experiências próprias, na busca pela sobrevivência. E Deus toma a decisão de enviar um filho, com seu destino já conhecido. Seu filho seria crucificado, deixando a cruz um símbolo, para não ser esquecido, um arquétipo permanente. Um símbolo de quatro pontas, mostrando novas direções e novos destinos. Da visão dual de Deus, uma visão quaternária. E o símbolo teria outras finalidades.


E da cruz, se fez uma espada, em defesa do cristianismo e em defesa da fé. Da cruz se fez uma besta para lançar flechas. Da cruz se fez um aríete para derrubar portas de castelos. Fez-se uma catapulta para lançar bolas de fogo. E da cruz se fez o arado. Com a cruz o saciar da fome e a destruição, o domínio de terras, com a força e a plantação.


Da cruz surge uma pá e uma picareta, para remexer a terra em busca de minérios. Com uma cruz se fez um arado preparando a terra para novas sementes. Com uma cruz o homem atrelou animais para puxar o arado. Do arado os animais passaram a puxar carroças e carruagens, e a cruz sempre presente, no martelo e no machado para construir e reparar as carroças e ferrar cavalos; a torquês e o alicate, todos lembrando uma cruz.  Com a tesoura que também tem uma forma de cruz o homem fez cortes em cabelos, em pelos e na lavoura. A cruz o maior legado de Jesus Cristo.


Com a invenção do trem, a partir da locomotiva a vapor,  surge a necessidade de enviar mensagens para a próxima estação, antes da chegada do trem. E postes em forma de de cruz sustentam fios, que levam mensagens binárias com traços e pontos, o telex com uso do Código Morse..
Com uma cruz servido de mastro, portugueses lançaram-se ao mar buscando um novo caminho, diferente daquele que faziam com caravanas por terra até as índias. Constantinopla foi ocupada, e portugueses estamparam uma cruz em suas velas, e navegaram procurando um outro caminho. Ao entrarem no hemisfério Sul avistaram uma constelação, do Cruzeiro do Sul e devem ter deduzido, estarem no caminho certo, confiavam na cruz e nas mensagens do céu. Descobriram o Brasil.  


No hemisfério Norte a referência geográfica celeste é a estrela do Norte, a estrela Polar, uma única estrela. E até hoje os países do hemisfério norte, os países do Mundo Antigo, consideram-se os únicos.


Com uma cruz René Descartes fez um gráfico. E Santos Dumont inventou o avião com um cruz girando, fazendo o papel de hélice. O arquiteto e o engenheiro fizeram da cruz, um esquadro, um compasso e uma régua. Abandonaram as linhas sinuosas da natureza e das construções antigas, fizeram linhas retas e ângulos ortogonais. Traçaram coordenadas com latitudes e longitudes sobre um mapa. Sobre uma carta geográfica traçaram ruas e avenidas. dos rios sinuosos, fizeram canais retilíneos ao atravessar uma cidade.


Os médicos surgiram dos programas assistenciais de religiosos, e os hospitais de conventos e igrejas onde estavam os religiosos, conhecidos como hospitalários. Da cruz sobre o peito, restou o estetoscópio que todo médico conserva sobre os ombros e expostos sobre o peito, indicando sua convicção de ausculta ao coração. O cristianismo se estabeleceu em ROMA, pedindo algo em troca, algo como um retorno: AMOR.

Com a violência , a maldade, com roubos e furtos, fez-se as grades. Construíram-se as cercas e as celas.